Os assíduos do Cafezinho

Os assíduos (mais ligado que rádio de preso!)

Tudo começou com o Térence Veras que sempre escrevia de Gramado. Depois veio a Dona Marlene, a que tomava alvejante e milagrosamente sempre conseguia ligação para o programa, coisa que muita gente tentava sem sucesso. Havia até a desconfiança de que a Dona Marlene tinha uma linha privada ou algum tipo de privilégio, pois sempre que colocávamos o telefone no ar, lá vinha ela, sempre bem humorada e falante. Dona Marlene se tornou uma personagem do programa e mesmo sendo uma senhora mãe de família, como se diz, acabou se integrando com os garotos dos “assíduos” participando ativamente do programa e dos eventos da rádio. O que não prevíamos é que um grupo de ouvintes, se tornariam amigos, unidos pelo Cafezinho e pela Pop Rock. Aline Bortone contou como eles se conheceram.

“Nenhum de nós nos conhecíamos pessoalmente! Apenas de ouvir falar pelo rádio. Um certo dia o e-mail do Térence, (não sei porque) foi divulgado na rádio e assim eu (Aline) escrevi pra ele. Depois o Leonardo também escreveu. E o Tchellos Man por conseguinte. Depois começaram os telefonemas… e assim fez-se a zorra toda. Até então éramos 4 amigos… por telefonemas e e-mails. E finalmente, num sábado a tarde, fui pra Gramado, (onde morava o Térence) liguei pra ele e disse: “Tô aqui! Vem me buscar!”. (Detalhe que estava eu e mais dois amigos meus que NÃO SABIAM QUE EU NÃO CONHECIA O TERENCE PESSOALMENTE!!!) E assim, no berro, no susto e na cara de pau, no dia 19 de Dezembro de 1998 surgem os primeiros rostos da galera!

Duas semanas depois, dia 23 de Dezembro o Térence veio pra POA, direto pra minha casa pois havíamos combinado de ir na rádio nesse dia! Então o Tchellos também veio pra minha casa! No que estamos saindo de casa, o Sato liga e diz que quer ir junto e que conseguiu “fugir” do serviço. Combinamos de pegar ele na “cabine telefônica do Praia de Belas” (sem nunca o ter visto) E juntos fomos no último Cafezinho do ano de 1998… Lá chegando ainda surgiu mais um rosto: Sidnei Monteiro. A mãe do Sato já conhecia a Dona Marlene (figurinhas fáceis no brick), e por isso o primeiro a conhecer a Dona Marlene foi o Sato. E dia 27 de Dezembro, eu e o Terence fomos no Bric da Redenção conhecer a Dona Marlene & Família e pronto! Está feita a bagunça e a gritaria! Os outros “Colaboradores Assíduos”, ou a gente ligou pra rádio e pediu o e-mail, ou fax e entramos em contato, ou eles nos “acharam” na internet. O quesito pra ser “Colaborador Assíduo” era ter o “nome” conhecido por vocês, e colaborarem sempre, é claro! Colaboradores Assíduos, assim fomos denominados pelos próprios integrantes da Pop Rock. Hoje somos muito mais que isso… somos AMIGOS ASSÍDUOS! É uma amizade que pra vocês (aí da rádio), vai ser difícil de entender!”

É evidente que o Cafezinho tem muitos ouvintes assíduos que preferem não se manifestar ou participar e já teve gente nos dizendo: “vocês falam toda hora nesses assíduos… eu também sou assíduo!” Mas o grupo ganhou esse nome, se organizou em torno do nome e isso não significa que não existam outros ouvintes…assíduos. Na home page que eles criaram www.assiduos.cjb.net [OFF] tem toda a história deles, com fotos e vários depoimentos como este do Arthur de Faria: “Que do caralho, porque é um bando de gente legal, infinitamente diferente entre si, que se aproximou e se conheceu por causa da radio. E que quando veem a gente, nos tratam exatamente como a gente é: gente igual a eles, só que do outro lado do microfone. Um bando de gente – muitos deles muito jovens – que não tem nenhum deslumbre histérico com a pop rock ou com o fato de se terem tornado, de uma forma ou outra, íntimos e parte essencial dessa radio que a gente faz”.

Os nomes deles: Aline Bortone, Andréa Sarmento, Carol Tyler, Daniela Py, Dona Marlene, Demian Diniz da Costa, Everton Philipsen, o Mutuka, Gustavo Uriartt, Henrique Fanti, Joel Carrion (Tony Platão), Leonardo Sato, Mad (do Jardim Sabará), Rafael Renck, Reinaldo Machado, Semáforo, vulgo Daniel Romani, Sidnei Monteiro, Térence Veras e Tiago Ávila. Assim como os Assíduos, outros grupos se formaram em torno do Cafezinho: As rapadureiras psicodélicas (de Santo Antônio da Patrulha) As Prendas Místicas, cujo lema era: “se o peão é bom a gente laça e chicoteia!”; Os Xirus Missioneiros, As Sequeladas do Café, entre outros.

 

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